FAQ
/ Mercado Livre
1. O QUE É O MERCADO LIVRE DE ENERGIA OU TAMBEM AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE (ACL) ?
O Mercado Livre de Energia ou Ambiente de Contratação Livre é um espaço onde os consumidores têm autonomia para selecionar seu provedor de energia elétrica. Nesse ambiente, as condições de contratação são condicionais por meio de negociações diretas entre as partes envolvidas. É regulamentado pela ANEEL e tem a CCEE – Câmara de Comercialização em Energia Elétrica como órgão gestor, subordinado à ANEEL
2. QUAIS FATURAS QUE A EMPRESA QUE COMPRA ENERGIA NO ACL PAGA?
Em princípio, sua empresa terá duas faturas no Mercado Livre de Energia, dependendo da modalidade de contratação. Uma fatura será paga à distribuidora local, que cobra o uso da infraestrutura de distribuição e transmissão, e outra fatura será paga à comercializadora, que cobra os custos de compra de energia. Mas poderão avisar as cobranças da CCEE (Câmara de Comercialização em Energia Elétrica) e as taxas de gestão da comercializadora cujos custos devem ser considerados para obtenção da economia total.
3. QUAIS OS PRINCIPAIS BENEFICIOS DO ACL ?
No mercado livre de energia, o consumidor possui:
- Livre escolha do fornecedor de energia e negociação livre sobre preços, volume, flexibilidade e sazonalização;
- possibilidade de reduzir os gastos com energia elétrica em até 35%, aumentando sua competitividade;
- Melhor planejamento de custos de energia; escolha do tipo de energia a ser contratada;
- A obtenção de certificados de energia renovável (I-RECs) garante que a fonte de energia consumida seja confiável.
4. QUE MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO SUA EMPRESA DEVE CONSIDERAR?
Sua empresa pode adquirir energia no mercado varejista (para demanda contratada abaixo de 500 Kw) ou atacadista (caso tenha demanda contratada acima de 500 Kw) ao mudar para um ambiente livre.
O consumidor deve se cadastrar na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) antes de escolher a modalidade Atacadista. Além disso, é obrigado a abrir conta em um determinado banco e gerenciar contratos, pagar encargos e monitorar lastro, bem como cumprir suas obrigações financeiras. Como resultado, esse modelo é recomendado para organizações que desejam incorporar essas ações adicionais ou que desejam contratar uma consultoria especializada.
Para o consumidor, o processo de adesão e gestão na modalidade varejista é mais simples e menos burocrático.
5. QUEM PODE PARTICIPAR DO ACL?
Desde janeiro de 2024, todos os consumidores conectados em alta tensão (Grupo A), independentemente da demanda contratada, têm a liberdade de escolher seu próprio fornecedor de energia.
6. POR QUE FAZER PARTE DO ACL?
As empresas estão buscando cada vez mais maneiras de economizar dinheiro e tornar seus produtos mais competitivos.
O Mercado Livre de Energia oferece às empresas a opção de comprar energia renovável e certificada para economizar dinheiro e evitar bandeiras tarifárias. Além do ACL, as empresas podem adquirir energia limpa e renovável através do mecanismo de Portabilidade com assinatura de Energia.
7. NO ACL, SUA EMPRESA É IMPACTADA PELAS BANDEIRAS TARIFÁRIAS?
O consumidor livre no mercado livre de energia não é afetado pelas bandeiras tarifárias. Os contratos de clientes livres são negociados entre empresas e comercializadoras ou geradoras de energia de forma bidirecional e levam em consideração todas as condições comerciais, como preço, prazo e quantidade de energia consumida, entre outras.
Portanto, os clientes livres não estão sujeitos às bandeiras tarifárias, o que melhora a previsibilidade dos gastos e o controle orçamentário.
8. QUANDO OS CONSUMIDORES DE BAIXA TENSÃO E RESIDENCIAIS PODEM COMPRAR ENERGIA NO ACL?
Os agentes reguladores do setor elétrico ainda estão discutindo uma abertura total do mercado, o que permitiria que todos os consumidores, incluindo residências, tivessem acesso ao Mercado Livre de Energia Elétrica. Existe um calendário não oficial que prevê a possibilidade de escolha do fornecedor de energia elétrica para baixa tensão a partir de janeiro/26 e para consumidores previstos para janeiro de 2028. Todavia, a lei 14300/22 permite que consumidores de qualquer perfil e valor de consumo mensal possam adquirir energia renovável diretamente de Geradores de Energia Limpa, através do GD – Geração Distirbuida, geralmente com descontos que vão de 5% a 40% (veja mais no item Assinatura de Energia)
9. O QUE CONSIDERAR NA ESCOLHA DE UM FORNECEDOR DE ENERGIA DO ACL?
Ao escolher uma comercializadora de energia, você deve considerar se:
- Ela tem experiência e alternativas no mercado.
- E um portfólio de produção de energia independente
A entrega da energia e a fonte da qual é proveniente desses elementos. Um fornecedor confiável terá uma estrutura distinta para atender às necessidades exclusivas de sua empresa.
A estrutura de geração, por outro lado, garante melhores negócios, mais segurança, qualidade e economia a longo prazo.
10. NO MERCADO LIVRE, EXISTE HORARIO DE PONTA E FORA PONTA?
Não, o preço do Kwh é “flat” para as 24 horas do dia. Quem usa gerador para mitigar o custo mais elevado do Kwh no horário de ponta não precisa mais utilizá-lo, exceto como backup para uma eventual falta de energia. Lembrando que eventual falta de energia é responsabilidade da Distribuidora que fará chegar sua energia ao ACL.
11. ADQUIRINDO ENERGIA NO ACL, SUA EMPRESA CORRE O RISCO DE FICAR SEM ENERGIA?
Não, o preço do Kwh é “flat” para as 24 horas do dia. Quem usa gerador para mitigar o custo mais elevado do Kwh no horário de ponta não precisa mais utilizá-lo, exceto como backup para uma eventual falta de energia. Lembrando que eventual falta de energia é responsabilidade da Distribuidora que fará chegar sua energia ao ACL.
FAQ
/ Recuperação e Valores pagos Indevidamente às Distribuidoras
1. Minha empresa pode ter direito à recuperação de valores pagos indevidamente na conta de luz?
Sim. Empresas com atividades industriais (CNAEs iniciando por 10, 11 e 12), que compram matéria-prima diretamente de produtor rural com emissão de nota fiscal, e que possuem ponto de conexão com até 112,5 kW, podem ter sido tarifadas incorretamente pelas distribuidoras de energia elétrica. Isso porque, nessas condições, elas deveriam estar enquadradas em categoria tarifária rural ou equiparada, que possui tarifas reduzidas.
2. Que tipo de erro normalmente ocorre nas faturas de energia?
O erro mais comum é o enquadramento indevido na categoria tarifária “comercial” ou “industrial urbana”, quando a empresa, pelas características de sua operação, deveria ser classificada como “rural” ou “equiparada a rural”, conforme regulamentos da ANEEL. Isso resulta em cobranças de tarifas mais altas de forma indevida, o que gera o direito à devolução ou compensação dos valores pagos a mais.
3. Quais documentos são necessários para verificar se houve cobrança indevida?
São necessários, no mínimo:
- As 12 últimas faturas de energia elétrica;
- Notas fiscais de compra de matéria-prima diretamente do produtor rural;
- Contrato de demanda ou comprovante de ponto de conexão (até 112,5 kW);
- Contrato social ou CNAE da empresa, para confirmar a atividade principal.
4. É necessário entrar com ação judicial para reaver os valores pagos indevidamente?
Não necessariamente. Em muitos casos, é possível realizar a recuperação por meio de pedido administrativo à distribuidora de energia. No entanto, se a distribuidora negar ou demorar a responder, a via judicial pode ser necessária para garantir o ressarcimento, com base no Código de Defesa do Consumidor, normas da ANEEL e jurisprudência dos tribunais.
5. Qual é o prazo para solicitar a devolução desses valores?
O prazo é de até 10 anos, contados da data do pagamento indevido. Por isso, quanto antes for feita a análise, maior a chance de recuperar valores de um período mais amplo, incluindo os pagamentos realizados nos últimos anos.
FAQ
/ Auditoria de Faturas
1. Auditoria de Faturas
A auditoria de faturas consiste na análise técnica, tarifária e contratual das contas de energia elétrica da sua empresa, com o objetivo de identificar erros de cobrança, tributos indevidos, falhas na demanda contratada, ou aplicações incorretas de tarifas. Mesmo pequenas empresas podem estar pagando valores acima do devido por falhas não percebidas no faturamento mensal da distribuidora.
2. Quais tipos de erros são mais comuns nas faturas de energia?
Os erros mais recorrentes incluem:
- Cobrança por demanda ultrapassada incorretamente registrada;
- Aplicação indevida de bandeiras tarifárias;
- Cobrança por energia reativa excedente sem necessidade técnica;
- Desenquadramento tarifário indevido;
- Tributação (ICMS, PIS/COFINS) sobre componentes indevidos da fatura.
Esses erros muitas vezes passam despercebidos por empresas que não contam com assessoria especializada.
3. Que benefícios a auditoria pode trazer para minha empresa?
A auditoria pode resultar em:
- Economia imediata, com correções nos próximos faturamentos;
- Recuperação de valores pagos a mais nos últimos anos (até 60 meses em via administrativa ou até 10 anos judicialmente);
- Adequação contratual e tarifária, evitando prejuízos futuros;
- Melhor gestão de energia, contribuindo para a redução de custos operacionais.
4. Quais documentos preciso fornecer para realizar a auditoria?
Para iniciar a auditoria, geralmente solicitamos:
- As 60 últimas faturas de energia elétrica;
- Contrato de demanda ou dados técnicos do ponto de conexão;
- Informações sobre o perfil de funcionamento da empresa (dias e horários de operação);
- Dados cadastrais e CNAE da empresa.
Essas informações permitem avaliar se a cobrança está de acordo com as regras da ANEEL e o perfil de consumo da empresa.
5. A auditoria gera algum custo para minha empresa?
Normalmente, a auditoria é realizada em modelo de êxito: a empresa só paga um percentual do valor efetivamente recuperado ou economizado. Ou seja, sem resultado, sem custo. Também oferecemos modalidades personalizadas conforme a necessidade e o porte da empresa.
FAQ
/ Retrofit de Iluminação
1. O que é o retrofit de iluminação e como ele funciona?
O retrofit de iluminação é a modernização do sistema atual por soluções mais eficientes, como lâmpadas LED, sensores de presença, automação e controle inteligente. Ele substitui equipamentos obsoletos, reduz o consumo de energia, melhora a qualidade da iluminação e traz economia imediata — sem a necessidade de grandes obras.
2. Quais são os benefícios do retrofit para grandes empresas?
Empresas que operam em áreas amplas (fábricas, centros logísticos, galpões, supermercados) conseguem economizar até 60% na conta de energia elétrica, além de:
- Reduzir custos com manutenção (vida útil maior dos LEDs);
- Melhorar a iluminação e a segurança do ambiente;
- Atender requisitos de ESG e certificações ambientais;
- Ter retorno sobre o investimento (ROI) rápido, muitas vezes inferior a 24 meses.
3. Como o retrofit se aplica à iluminação pública?
Na iluminação pública, o retrofit substitui as luminárias antigas (sódio, vapor metálico, etc.) por LEDs inteligentes, com sensores e possibilidade de telegestão. Isso permite:
- Redução de até 70% no consumo de energia pública;
- Diminuição de falhas e custos com manutenção;
- Monitoramento remoto dos pontos de luz;
- Mais segurança urbana e valorização do espaço público.
4. É possível financiar o projeto ou fazer sem investimento inicial?
Sim. Oferecemos modelos sob demanda:
- Financiamento via eficiência energética (ESCO), onde o investimento é pago com parte da economia gerada;
- Locação operacional ou contrato de performance, especialmente para municípios ou empresas que desejam modernizar sem comprometer o caixa.
O retrofit se paga com a própria economia.
5. Quanto tempo leva para implementar um projeto de retrofit?
Depende do porte do projeto. Em empresas, a implantação pode variar de 15 a 90 dias, conforme a quantidade de pontos de luz e necessidade de automação. Em municípios, o tempo varia conforme o número de luminárias, processo licitatório e etapa de diagnóstico técnico. Sempre entregamos com cronograma claro e acompanhamento técnico contínuo.
6. Quais garantias e suporte são oferecidos no retrofit?
Depende do porte do projeto. Em empresas, a implantação pode variar de 15 a 90 dias, conforme a quantidade de pontos de luz e necessidade de automação. Em municípios, o tempo varia conforme o número de luminárias, processo licitatório e etapa de diagnóstico técnico. Sempre entregamos com cronograma claro e acompanhamento técnico contínuo.
FAQ
/ Smart Cities
1. O que é uma Smart City e como ela pode beneficiar a minha cidade?
Uma Smart City utiliza tecnologia e inovação para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, aumentar a eficiência dos serviços públicos e promover o desenvolvimento sustentável. Isso inclui gestão inteligente de energia, segurança aprimorada, mobilidade eficiente e redução de desperdícios, tornando sua cidade mais moderna e competitiva.
2. Como os projetos de Smart Cities ajudam a reduzir custos para o governo municipal?
Projetos inteligentes automatizam processos, reduzem desperdícios e melhoram a eficiência dos recursos. Sistemas de iluminação pública inteligentes, por exemplo, podem diminuir drasticamente os custos de energia, enquanto soluções de gestão de tráfego reduzem o tempo de deslocamento e o consumo de combustível.
3. Quais são os principais desafios para transformar uma cidade em Smart City?
Os principais desafios incluem integração tecnológica, segurança de dados, financiamento, engajamento da comunidade e treinamento de funcionários públicos. Nossa equipe ajuda a superar esses obstáculos com planejamento estratégico e soluções personalizadas.
4. Como é o processo de implementação de uma Smart City?
Depende da escala e dos objetivos do projeto, mas muitos resultados, como economia de energia e melhoria na mobilidade, podem ser percebidos em poucos meses após a implementação inicial.
5. Quanto tempo leva para ver resultados em um projeto de Smart City?
A implementação envolve:
- Diagnóstico de viabilidade técnico-regulatória;
- Estudo de perfil de consumo e localização das unidades;
- Projeto executivo e estruturação financeira (compra, consórcio ou locação);
- Construção da usina e conexão com a distribuidora;
- Gestão e monitoramento da produção/compensação.
O investimento pode ser feito pela empresa (CAPEX), por terceiros (modelo de energia por assinatura autoprodutor), ou em consórcio. O payback médio varia entre 4 e 7 anos, com vida útil do sistema superior a 25 anos.
6. É possível integrar as tecnologias de Smart City com as infraestruturas já existentes?
Sim! Trabalhamos para adaptar soluções inteligentes às infraestruturas existentes, reduzindo custos e evitando grandes interrupções. Nossa abordagem é modular e flexível, garantindo que a modernização seja eficiente e econômica.
7. Como os projetos de Smart City impactam a segurança pública?
Câmeras inteligentes, sensores e análise preditiva de dados ajudam a identificar riscos em tempo real, permitindo respostas rápidas e eficazes. Isso reduz o crime, melhora o controle de tráfego e aumenta a segurança dos cidadãos.
8. Como garantir a privacidade e segurança dos dados em uma Smart City?
Priorizamos a segurança dos dados com tecnologias avançadas de criptografia, acesso restrito e políticas rigorosas de proteção de dados, em conformidade com as regulamentações vigentes, como a LGPD.
9. Como esses projetos podem melhorar a qualidade de vida dos cidadãos?
Além da eficiência dos serviços, as Smart Cities oferecem melhor mobilidade, segurança, sustentabilidade e serviços digitais que facilitam a interação entre cidadãos e governo.
10. Qual é o retorno sobre o investimento (ROI) em projetos de Smart City?
Além da eficiência dos serviços, as Smart Cities oferecem melhor mobilidade, segurança, sustentabilidade e serviços digitais que facilitam a interação entre cidadãos e governo.