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AUTOPRODUÇÃO DE ENERGIA: ISSO PODE TRAZER GRANDE REDUÇÃO NO CUSTO E “CONGELAR” SEU KwH POR ATÉ 15 anos

As empresas encontram um ambiente de negociação favorável no Mercado Livre de Energia para apostar em diferentes métodos de produção de energia.

No Mercado Livre, a autoprodução de energia é uma opção para aqueles que desejam produzir energia para uso próprio.

Trata-se de uma excelente oportunidade se sua empresa atenda aos critérios definidos para essa modalidade. O autoprodutor de energia elétrica tem muitas vantagens, incluindo a possibilidade de escolher livremente a fonte de energia e a possibilidade de comprar ou vender a produção extra.

Qual é a definição de autoprodução de energia (APE)?

Decreto n.o 2003 da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) define o autoprodutor. Este decreto regulamenta a produção de energia elétrica por autoprodutores e produtores independentes.

A Aneel define um autoprodutor como qualquer indivíduo ou empresa autorizado a produzir energia para uso exclusivo. É aquele que recebe permissão para satisfazer parcialmente ou totalmente suas necessidades energéticas.

Quem é capaz de se tornar um autoprodutor no Mercado Livre?
Observa-se que as definições não especificam requisitos mínimos de demanda ou carga necessários para classificação como APE.

Situação bastante diferente do que ocorre com a classificação de consumidor livre e especial no mercado livre de energia, que exige, de acordo com o cronograma da Portaria no 514/2018 do Ministério de Minas e Energia, migração de 1.000 kW de demanda e 500 kW de demanda (em uma única unidade consumidora ou em várias, por meio de comunhão de carga).

Em outras palavras, a legislação e as regulações atualmente em vigor não contêm pontos que especificam a quantidade mínima de carga que deve ser incluída na autoprodução de energia.

Como se tornar um auto produtor de energia no Mercado Livre?
A autoprodução de energia funcionaatravés de duas possibilidades: autoprodução contígua ou remota. Compreenda como funcionam abaixo.
• Autoprodução contígua – também conhecida como “in situ” ou “dentro da cerca” – ocorre quando a produção e geração de energia elétrica ocorrem na mesma área. Para fornecer eletricidade neste caso, o Sistema Interligado Nacional (SIN) não é usado;
• Autoprodução remota: ocorre quando a produção e geração de energia elétrica ocorrem em diferentes locais. Como resultado, é um tipo de autoprodução que requer o uso do SIN para o transporte de energia.

A autoprodução de energia pode ainda ser classificada como “stricto sensu” (ou pura) e equiparado.

O APE “stricto sensu” é aquele que se enquadra na definição legal do Decreto no 2.003/1996, artigo 2, inciso II. Neste contexto, estamos falando de um consumidor que tem o direito de produzir energia para uso pessoal, seja por conta própria ou por meio de um consórcio.

Além disso, o artigo 26 da Lei no 11.488/2007 criou an autoprodução por equiparação, que reúne consumidores em uma sociedade de propósito específico (SPE).

A SPE é uma pessoa jurídica de direito privado estabelecida neste caso e de acordo com a Lei, com o objetivo pré-determinado de iniciar e desenvolver um empreendimento específico. A SPE possui demonstrações contábeis e o patrimônio exclusivo de seus quotistas ou acionistas.

Além do tipo e estrutura da autoprodução, o modelo de negócio de uma empresa é outro fator que determina a maneira como uma empresa opera como autoprodutora no Mercado Livre. As empresas geralmente optam por investir individualmente na geração com seus próprios recursos. No entanto, existem outras opções.

Há ainda a possibilidade de uma empresa terceira investir na construção da usina e arrendar a usina inteira para um cliente específico ou locar a usina para um consórcio.

Como se tornar um produtor de energia independente no Mercado Livre?
Para migrar sua empresa para o Mercado Livre de Energia, você precisa seguir basicamente duas etapas. Veja a seguir.

Estudo de viabilidade
O primeiro passo para se tornar um autoprodutor no Mercado Livre é avaliar a viabilidade da implementação do sistema em sua empresa antes de solicitar permissão dos órgãos fiscalizadores. Para garantir que a modalidade seja a melhor escolha para sua empresa, você pode considerar os indicadores financeiros e todas as vantagens.

Permissão da Aneel
Após ter decidido que an autoprodução é a melhor opção para sua empresa, a próxima etapa é solicitar autorização à Aneel para produzir energia elétrica e realizar vários estudos para obter a licença de construção da usina.
A responsabilidade de receber e analisar todas as solicitações de geração de energia é da Aneel. Depois disso, de acordo com o tipo e a potência instalada, a autorização para os empreendimentos é concedida.

Modelos societários

Quando se trata de investimentos em geração, existem vários modelos societários para autoprodutores de energia.

O método mais comum é que uma empresa invista exclusivamente na construção de uma usina, usando recursos próprios e, em seguida, obtendo financiamento.

O segundo modelo, regulamentado pela Lei 6.404/1976, envolve an associação de um consumidor com outro gerador ou autoprodutor por meio de consórcio. A parcela de energia da autoprodução neste caso será a mesma que o percentual de participação na estrutura do consórcio.

Existe também um modelo que é chamado de BOT (Build, Operate and Transfer) no mercado. Assim, uma empresa terceira investe na construção de uma usina. A usina é arrendada ao autoprodutor e, ao final de um período determinado (geralmente acima de 10 até 20 anos), o ativo de geração é entregue ao consumidor ou gerador.

A criação de uma SPE (Sociedade de Propósito Específico) é uma opção mais alternativa. Isso é equiparado à condição de autoprodutor para fins de não incidência de encargos, conforme estabelecido pela Lei 11.488/2007.  O consumidor, sozinho ou com outros sócios, cria uma SPE específica para explorar a usina neste formato. A SPE tem uma estrutura de dívida de investimento separada do balanço do(s) investidor(es), o que é chamado de “projeto de financiamento”.

Só que a estrutura de uma SPE apresenta condições diferentes das fixadas para um autoprodutor convencional porque a SPE e as unidades de consumo terão uma relação de comercialização de energia. Isso se deve ao fato de serem pessoas jurídicas distintas.

Além disso, a equiparação à condição de autoprodutor garante que a parcela da energia elétrica destinada ao consumo seja proporcional à participação acionária na SPE com direito a voto. Isso ocorre quando a energia autoproduzida é distribuída em unidades consumidoras com carga igual ou superior a 3 MW.

Como resultado, a SPE pode ter um sócio investidor que visa receber dividendos, em vez de energia, e que possui apenas ações preferenciais, sem direito a voto. É importante lembrar que essa comparação só é viável quando a energia produzida é destinada a unidades consumidoras com carga igual ou superior a 3 MW.

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QUERO ME TORNAR UM AUTO-PRODUTOR DE ENERGIA

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